PROVAS DE FINAL DE ANO, COMO AJUDAR SEU FILHO A ENCARAR ESTA ETAPA CRUCIAL.
Meados de novembro. Estudantes
estão contando os dias para a chegada das férias, fazendo planos e lamentando
ainda ter que enfrentar as provas finais. Estão tranquilos com os resultados.
Não correm o risco de ficarem em recuperação ou, o que é pior, retidos no mesmo
ano escolar.
Nem todos se encontram nessa
situação. As avaliações que estão por vir podem interferir no planejamento das
férias para boa parte deles: dependendo dos resultados, vão para a recuperação.
Mas isso é só um detalhe da história. Após meses de dedicação aos estudos, com
resultados pífios, a sensação é a de que aprender e tirar notas suficientes são
uma missão impossível. É o que costumamos chamar de falta de confiança em si ou
baixa autoestima, que atrapalha ainda mais a situação.
Observa-se, com frequência, que
os alunos em geral não sabem estudar, o que é mais comum entre aqueles que não
conseguem boas notas. Costumam estudar passando rapidamente os olhos sobre o
conteúdo, no máximo procurando entendê-lo. alguns usam esta estratégia com a
matemática.
Ler e entender é o começo de
tudo. Aprender, porém, exige elaboração do que foi lido e memorizado. Esta, se
a princípio exige um empenho maior, aos poucos, com treino e exercício,
torna-se algo mais rápido e sem grande esforço as atividades são realizadas.
Como andar de bicicleta: pensa-se muito antes de dar a primeira pedalada,
depois de muito treinar, simplesmente saímos pedalando. A memória está ali.
Pois bem, nesta reta final, para
os alunos que correm riscos, é importante não só saber o que vai cair na prova
e dar uma rápida olhada, compreendendo um pouco os conteúdos – é preciso
exercitar o conhecimento.
E muito.
E para tirar boas notas é preciso
estudar bastante, no sentido de suficiente. Uns mais, outros menos. O que vale
para todas as matérias.
Os textos de história, geografia
e ciências precisam ser lidos, compreendidos e relidos várias vezes. Os pais
podem ajudar montando questionários ou testes para que sejam respondidos pela
criança. Português também. As regras têm que ser compreendidas, memorizadas e
treinadas com exercícios. O mesmo com a
matemática, química e física.
Não é fazer um exercício de cada
tipo, mas vários, de modo a propiciar o entendimento e a memorização de como
deve ser feito. Conseguir realizá-los sem grande dificuldade possibilita a
satisfação e a segurança de que realmente se sabe a matéria, aumentando a
chance de fazer uma boa prova.
O papel dos pais é fundamental.
Eles devem organizar um ambiente tranquilo, um tempo determinado e que não
concorra com passeios ou outras atividades mais prazerosas. É necessário que
estejam à disposição nesse momento crucial para dar um suporte – oferecido, por
sua vez, sem o componente da irritação e de lembrar o filho de que o pai
poderia estar fazendo algo melhor, mas está disposto a se sacrificar. O momento
é para a criança sentir que está amparada e que, sim, os pais torcem e
acreditam nela.
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